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Investimentos

23 de Março de 2017 as 00:03:21



INVESTIMENTOS O Mercado na 4ª feira: Ibovespa sobe 0,86%; Dólar a R$ 3,094 (+0,29%)


Diario do Mercado na 4ª feira, 22.03.2017
 
Mercado balança ante incremento em incertezas internas e no estrangeiro, mas Petro e Vale garantem a alta
 
 
Resumo do dia.
 
A quarta-feira iniciou com otimismo – ainda que tímido – no âmbito doméstico. Ao longo do pregão chegou a arrefecer o ímpeto com algum posicionamento defensivo do investidor estrangeiro. Externamnet, pesaram nos negócios as ainda fraquejantes investidas do presidente Trump nos âmbitos fiscal e da saúde.
 
No Brasil, os movimentos em torno da proposta da reforma da previdência se mantiveram no radar e representaram adicional ponto de incerteza na equação dos agentes, que agora contabilizam a mudança do governo quanto retirada da adesão do funcionalismo municipal e estadual ao escopo da proposta, conforme anunciado ainda na véspera.
 
 
Mercado de Ações.
 
A queda generalizada da véspera abriu espaço para alguma correção de exageros, o que foi visto com a alta logo na abertura dos negócios. A Petrobras protagonizou o movimento de compras, favorecida pelo seu balanço relativo ao 4T16, que foi considerado positivo pelo mercado.
 
No entanto, a tração foi perdida com a abertura dos negócios em Nova Iorque, diante das incertezas quanto à votação no congresso norte-americano de alterações no sistema de saúde, proposto por Trump, e ainda pela elevação das ansiedades advinda do ataque com vítimas em Londres.
 
Ao final dos negócios, o Ibovespa fechou aos 63.521 pontos (+0,86%), acumulando -1,07% na semana, -4,71% no mês, +5,47% no ano e +24,53% em 12 meses. O vigoroso volume transacionado na bolsa somou preliminarmente R$ 9,13 bilhões, sendo R$ 8,79 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
O capital externo prosseguiu denotando evasão da bolsa em março apurando, até o último dia 20, saldo negativo de R$ 2,62 bilhões, mas, ainda acumulando ingresso líquido de R$ 4,26 bilhões em 2017.
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPCA-15 (IBGE) de março mediu uma variação de +0,15%, número que representa o menor avanço para um mês de março desde 2009.
 
A taxa ficou praticamente em linha com o esperado pelo mercado (consenso: 0,14%), que já antevia uma desaceleração ante os 0,54% da leitura de janeiro - que havia trazido elevação nos preços relativos ao subitem educação, agora dissipados parcialmente.  O indicador passou a acumular +1,00% em 2017 e +4,73% em 12 meses (+5,02% até fevereiro). 
 
Consideramos o dado positivo, e entendemos que reforça as apostas do mercado em um corte de 100 pontos-base na próxima decisão do Copom, em 12 de abril. 
 
O Ministério da Fazenda divulgou a revisão de suas projeções macroeconômicas. Os números, que embasam os estudos do órgão acerca de suas previsões de receitas e despesas do governo e já constaram no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias anunciado hoje, corroboram a visão de mercado de um 2017 ainda de consolidação da retomada econômica mas um 2018 mais otimista.
 
Para 2017, passou a ver o crescimento do PIB em 0,5% (ante 1,0% antes), o IPCA a 4,30% (4,70% antes) e o câmbio a R$ 3,30 (R$ 3,60 antes). Já para 2018, em primeira estimativa: PIB situou-se a 2,5%, o IPCA a 4,50% e o câmbio a R$ 3,40. 
 
 
Juros.
 
O mercado considerou a alteração do governo na abrangência da proposta da reforma da previdência como fator preponderante para justificar o avanço na ponta longa da curva de juros futuros.
 
A alta dos vencimentos curtos e médios, no entanto, foi contida pelo dado positivo do IPCA-15, que reforça a idéia da continuidade do ciclo de afrouxamento monetário pelo Copom em suas próximas reuniões, reforçando ainda mais a expectativa de corte de 100 pts-base na atual taxa Selic de 12,25%.   
 
 
Dólar e CDS.
 
Entre queda no princípio dos negócios e alta na parte da tarde, o dólar oscilou próximo à linha d’água na maior parte da sessão. A trajetória da divisa no dia refletiu um melhor humor interno inicial, mas, que foi suplantado pelo comportamento da moeda norte-americana no mercado internacional.
 
No interbancário, o dólar fechou cotado a R$ 3,0940 (+0,29%), acumulando agora -0,13% na semana, -0,48% no mês, -4,86% no ano e -13,91% em 12 meses.
 
 
Risco Brasil
 
O CDS brasileiro de 5 anos, no horário apurado, oscilava em torno dos 239 pts, ante os 237 pontos da véspera.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório que avalia o comportamento do mercado na 4ª feira, 22.03.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T. e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T. e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos





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