Derivativos de juros – DI Futuro (% a.a.)
► Os yields do DI futuro elevaram-se em todos os contratos, com maior intensidade entre os médios e longos(a partir de out/2019), registrando liquidez em linha com o nível histórico (em média diária de 1.164,5 mil transações) e elevação da inclinação positiva da curva
► Entre os curtos, a alta foi atenuada pela divulgação do IPCA enfraquecido (0,24% em julho), embora superior à expectativa de mercado, ao passo que os longos repercutiram preocupações com o desempenho fiscal (em especial, o atraso na aprovação da nova taxa de juros TLP e a possível elevação do déficit fiscal), reduzindo expectativas com a reforma da previdência
► O CDS atingiu o suporte calculado em 192 pontos, em tendência de baixa, mas voltou a subir, acompanhando os yields longos da curva DI
► O Relatório Focus se manteve em relativa estabilidade, elevando o IPCA para 2017 (3,50%), com 2018 estável (4,20%); e mantendo inalterados a Selic(7,50% em 2017 e 2018); o câmbio (3,25 em 2017 e 3,40 em 2018); e o PIB(0,34% e 2,00%, respectivamente)
Juro Real pela NTN-B (IPCA + cupom % a.a.)
► A curva da NTN-B se elevou em todos os vencimentos, com praticamente a mesma variação a partir de ago/2020
► O rendimento médio dos papéis teve incremento de 4,67% para 4,76% (considerando o yield médio da curva em todos os vencimentos), com o maior em 5,28% e o menor em 3,26% ao longo da semana
► A inflação implícita medida pelo desconto DI/NTN-B elevou-se no horizonte de 1 a 5 anos
FRA Cambial (% a.a.)
► A estrutura do FRA Cambial se elevou entre os contratos curtos (até jan/2018) e recuou nos demais, seguindo particularmente a alta do dólar futuro de prazos mais curtos
► No cenário externo, dados da inflação ao consumidor (CPI) nos EUA foram mais fracos que o esperado pelo mercado e contribuíram para o recuo dos rendimentos dos US Treasuries, juntamente com tensões geopolíticas (Coreia do Norte e Venezuela); o padrão gráfico do T-bond 10Y prossegue em tendência de queda
Dólar Comercial (BM&F)
► Acompanhando a retomada de força dos vetores de alta, a moeda cumpriu o objetivo calculado em R$ 3,18 e se manteve na faixa estimada, entre R$ 3,11 e R$ 3,18
► Nesta semana, porém, a tendência de alta de curto prazo começa a se enfraquecer, podendo recuar a cotação para R$ 3,11
► Entretanto, a configuração geral, para o médio prazo, acumula força para alta, buscando o nível de R$ 3,21