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Investimentos

22 de Março de 2018 as 03:03:18



INVESTIMENTOS O Mercado na 3ª feira: Bolsa sobe 0,97% para 84.976pts, Dólar cai a R$ 3,266


Diário do Mercado na 4ª feira, 21.03.2018
 
Bacen reduz taxa Selic e prevê novo corte; Fed eleva taxa de juros 
 
Resumo.
 
O dia foi favorável para o mercado doméstico. Como esperado pelos agentes, no meio da tarde, o Fed anunciou alta da taxa de juros nos EUA e seu comunicado foi otimista em relação a economia local e a sequência de gradualismo no aperto monetário.
 
O destaque positivo foi a informação do presidente Michel Temer que a sobretaxa de importações pelos EUA de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio estão suspensas em relação ao Brasil e que vão abrir negociações.
 
Isto impulsionou os papéis que haviam sido fortemente atingidos pela medida e levantou o humor dos investidores na bolsa brasileira.  
 
O Copom, no Brasil, decidiu por unanimidade reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 25 pts-base, para o piso histórico de 6,50% a.a., sendo o 12ª baixa consecutiva. O seu comunicado elencou, entre outras: consistente recuperação econômica interna; contribuição do crescimento global; e inflação melhor do que o esperado no início deste ano.
 
Também citou que com as premissas do recente relatório Focus, com as projeções de mercado, de câmbio (R$ 3,30 para 2018 e R$ 3,39 para 2019) e juros (6,50% para 2018 e 8,00% para 2019), as suas estimativas são de IPCA em 3,8% este ano e em 4,1% no próximo – ambos abaixo do centro da meta.
 
Ademais, surpreendeu positivamente ao prever corte adicional moderado (25 pts-base) para a decisão subsequente, em 16 de maio próximo, caso o panorama benigno permaneça, mas, que deverá ser a última deste ciclo de 12 cortes seguidos.
 
O FOMC elevou a taxa de juros (Fed Funds) nos EUA em 25 pts-base, para o intervalo entre 1,50% e 1,75%, sendo a primeira alta em 2018 e na gestão do chairman Jerome Powell. O Fed revisou suas projeções de crescimento, como o PIB 2018 subindo a 2,7% (2,5% antes) e o PIB 2018 aumentando a 2,4% (2,1% antes). Também prevê que o núcleo do PCE (inflação) estará em 1,9% em 2018 e em 2,1% em 2019; bem como manutenção do pleno emprego. Mercado passou a considerar 3 ou 4 elevações para este ano e 2 ou 3 altas para o próximo.
 
Ibovespa.
 
O anúncio de negociações com o Brasil sobre a taxação da importação de aço e alumínio pelos EUA  fez com que as ações da CSN e da Usiminas tivessem firmes avanços. Também o papel da Suzano subiu, com os agentes ainda fazendo contas em relação a sua fusão com a Fibria.  Destaques positivos ainda para Petrobras e Vale. Em suma, os fatos do dia levantaram o humor dos investidores, que contagiou a bolsa brasileira como um todo.
 
O Ibovespa terminou aos 84.976 pontos (+0,97%), acumulando +0,11% na semana, -0,44% no mês, +11,22% no ano e +34,93% em 12 meses. O giro preliminar da Bovespa foi de R$ 11,125 bilhões, sendo R$ 10,570 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Na 2ª feira, 15.03, último dado disponível, a saída líquida de capital estrangeiro da bolsa foi de R$ 219,4 milhões, acumulando saldo negativo de R$ 4,189 bi em março, mas, ingresso de R$ 1,128 bi no ano.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, a confiança industrial/CNI subiu a 59,0 em março, ante 58,8 em fevereiro, parecendo ter retomado a sequência de seis avanços seguidos que foram interrompidos no mês passado.
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) sofreu pressão de alta nos dois pregões que antecederam as decisões dos Bancos Centrais no Brasil e nos EUA. Como não houve surpresa negativa no exterior, a cotação recuou. Vale lembrar que houve evento não previsto  positivo com a previsão de novo corte da taxa Selic pelo Bacen.
 
A moeda terminou cotada a R$ 3,2660 (-1,27%), acumulando -0,34% na semana, +0,77% no mês, -1,48% no ano e +5,87% em 12 meses.
 
Risco País. O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos cedeu a 160 pts (162 ontem).
 
 
Juros.
 
No mercado futuro, as taxas recuaram, derrubando a curva da estrutura a termo como um todo. Destaque maior a partir do médio prazo, dos contratos DI jan/21 em diante, que denotaram variação em torno de -1,00%. As quedas ocorreram após dois dias de cautela antes das decisões do Copom no Brasil e do Fomc nos EUA.
 
Para a semana:
 
Brasil: IPCA-15 / IBGE, Saldo em conta corrente, Investimento Estrangeiro Direto;
EUA: PMI Manufatura, Índice antecedente, Pedidos de bens duráveis, Vendas de casas novas;
Alemanha: PMI Manufatura;
França: PMI Manufatura;
Reino Unido: Taxa do Banco da Inglaterra (BoE);
Japão: PMI Manufatura, IPC.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado em 21.03.2018, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e WESLEY BERNABÉ, CNPI, ambos integrantes da equipe do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e WESLEY BERNABÉ, CNPI, ambos integrantes da equipe do BB Investimentos.





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