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Investimentos

09 de Maio de 2018 as 23:05:58



TUPY Resultados no 1º trimestre/2018: Números Sólidos


TUPY - Resultado do 1T18 e mudança na cobertura:
 
Números Sólidos; Atualização de Estimativas e Preço para 2018
 
 
A Tupy divulgou em 08.05 números positivos para o primeiro trimestre de 2018. A receita líquida foi impulsionada principalmente por 
 
(i)  aumentos de receita no mercado externo devido à desvalorização do real, repasse de custos de matérias-primas a clientes e crescimento de vendas, refletindo a maior demanda do segmento off-road e 
 
(ii) pela contínua recuperação econômica brasileira, cujo ambiente local proporciona um estímulo positivo para a expansão dos volumes de produção de veículos comerciais, impulsionando a cadeia de peças automotivas como um todo. 
 
As receitas no mercado externo aumentaram 22,6% a/a no 1T18, um resultado saudável, em função de uma positiva performance do mercado NAFTA que levou a um forte desempenho tanto no segmento de veículos off-road (+42,4% a/a) quanto no segmento de veículos comerciais (+26,0% a/a).
 
O mercado interno continua apresentando recuperação gradual com números positivos (+30,4% a/a), principalmente devido à melhora na produção de caminhões no Brasil. Logo, a receita líquida consolidada atingiu R$ 1.059,2 milhões, um crescimento notável de 23,9% a/a.
 
Apesar do aumento nos custos (+23,1% a/a) e despesas operacionais e administrativas (+9,0% a/a), bem como um aumento nas despesas financeiras líquidas de R$ 25,2 milhões, a Tupy encerrou o trimestre com lucro líquido de R$ 56,9 milhões, contra 47,2 milhões no 1T17, refletindo a atual dinâmica positivo do mercado, juntamente com efeitos tributários (menores) e impactos cambiais. 
 
Nesse sentido, o EBITDA ajustado consolidado atingiu R$ 148,3 milhões, 5,7% superior ao estimado pelo consenso Bloomberg de R$ 140,3 milhões, enquanto a margem EBITDA ajustada permaneceu estável em 14,0%. 
 
Quanto à alavancagem, a empresa atingiu no 1T18 uma dívida líquida de R$ 806,3 milhões, o que representa uma relação dívida líquida para o EBITDA acumulado nos últimos 12 meses de 1,47x, possibilitando boas condições para a participação em eventuais oportunidades de M&A no setor. Assim, esperamos uma reação positiva do mercado para TUPY3 nos próximos pregões.
 
Apresentamos nosso novo preço-alvo Dez/18 para a TUPY3 em R$ 24,0/ação com recomendação Outperform. Para este ano, esperamos resultados operacionais consistentes, devido: 
 
(i)  à forte geração de fluxo de caixa da empresa, 
(ii) seu sólido desempenho proveniente dos segmentos de veículos off-road e comerciais nos EUA, principalmente, e 
(iii) nossa perspectiva positiva em relação à recuperação do mercado de veículos comerciais no Brasil, devido a um ambiente mais otimista. 
 
Acreditamos que a atmosfera da indústria doméstica, somada a uma demanda internacional robusta, deve continuar a ajudar a companhia a sustentar seu forte balanço patrimonial e a melhorar gradualmente suas margens. Esta atualização representa um potencial upside de 22,8% em relação à cotação de fechamento em 08/05/2018.
 
 
Implicações de investimento.
 
Entendemos que nosso preço-alvo incorpora de maneira justa os fundamentos atuais da companhia. No entanto, há alguns resultados que podem agregar valor adicional, como 
 
(i)   a estratégia de crescimento a longo prazo da companhia, notadamente através de operações de M&A, considerando seu histórico positivo e uma situação financeira sólida, que a possibilita se beneficiar de possíveis oportunidades no mercado automotivo, tanto em termos de aumento no volumes de vendas como em melhorias no mix de produtos quanto 
 
(ii) mudanças na estrutura de capital da Tupy, com aumento da alavancagem e redução de seu custo de capital refletindo o atual ciclo monetário.
 
Os riscos de downside para nossa tese de investimento estão relacionados a
 
(i)  desenvolvimento de novas tecnologias e expansão de operações por companhias chinesas de fundição, 
 
(ii) depreciação do dólar, que pode pressionar a receita das unidades no exterior, 
 
(iii) deterioração da economia global (predominantemente NAFTA e Europa), 
 
(iv) crescimento mais lento do que o esperado da economia doméstica, 
 
(v)  aumento da concorrência e 
 
(vi) potenciais aumentos nos preços das matérias-primas, levando a uma
pressão sobre as margens.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do rsultado apresentado pela TUPY no !º trimestre/2018, elaborado por Viviane Silva, CNPI,  Analista do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Viviane Silva, CNPI, Analista do BB Investimentos





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