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Economia e Finanças

Sexta-Feira, Dia 03 de Novembro de 2023 as 02:11:14



SELIC - Indústria e Centrais Sindicais cobram Reduções Maiores da Selic


 
Indústria e centrais sindicais cobram reduções maiores da Selic
 
A decisão do Banco Central (BC) de cortar a Taxa Selic (juros básicos da economia) em  [apenas]NRJF 0,5 ponto percentual na Taxa Selic, juros básicos da economia, é tímida e não impede a desaceleração econômica, na avaliação de entidades da indústria e de centrais sindicais, que pedem mais ousadia da autoridade monetária.
 
CNI 
 
Em nota, a CNI Confederação Nacional da Indústria considerou a decisão do COPOM Comitê de Política Monetária “compreensível, mas insuficiente”. A entidade ressaltou que a taxa de juros real (acima da inflação) está em 8,5% ao ano, 4 pontos percentuais acima dos juros neutros, aquele nível não estimula nem desestimula a atividade econômica.
 
“Tenho a plena convicção de que a queda de juros não está na velocidade que nós precisamos. Na verdade, estamos em uma armadilha, porque a nossa Taxa Selic atingiu um patamar bastante desestimulante. Entendo que não é possível fazer uma queda abrupta, mas o Banco Central poderia ser um pouco mais desafiador e ter iniciado uma redução mais acelerada”, afirmou em nota o novo presidente da CNI,
 
Ricardo Alban.
 
FIRJAN 
 
Já a Firjan Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro considerou a decisão acertada, em função do cenário econômico atual. A Federação avalia que os dados recentes evidenciam dinâmica mais favorável da inflação para o consumidor.
 
“As projeções para a inflação, em 2024 e 2025, indicam estabilidade, permanecendo dentro da meta estabelecida. Além disso, os indicadores econômicos de curto prazo sustentam a perspectiva de desaceleração nos próximos trimestres”.
 
Apesar da análise positiva, a Firjan destacou que fatores externos trazem incertezas ao cenário atual, como a elevação das taxas de juros nos EUA e a guerra no Oriente Médio, que trouxe preocupações para o mercado de energia.
 
“Mais do que nunca, é fundamental manter o compromisso firme com o equilíbrio fiscal e com as metas estabelecidas. A solvência da dívida pública desempenha um papel crucial no amortecimento dos efeitos das incertezas que permeiam o cenário internacional. A credibilidade fiscal é um pilar essencial para preservar a percepção do risco país e favorecer a continuidade dos cortes de juros”,
 
indicou a Firjan.
 
CUT Central Única dos Trabalhadores
 
As centrais sindicais também consideraram insuficiente o corte de meio ponto nos juros básicos. Segundo a CUT Central Única dos Trabalhadores, a Selic ainda está em nível alto, que atrapalha a recuperação econômica e ainda não é possível observar efeitos da queda da Taxa Selic sobre os juros cobrados pelos bancos.
 
“Essa lentidão [da queda da Selic] é usada como desculpa pelo sistema bancário brasileiro para justificar a manutenção da oferta de crédito com juros estratosféricos”,
 
criticou a economista Vivian Machado, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT). A entidade ressalta que o BC só começou a baixar os juros após intensa pressão dos trabalhadores, que desde o início do ano promovem protestos contra os juros altos.
 
Força Sindical
 
Para a Força Sindical, a decisão do Copom foi “tímida e insuficiente”. Segundo a entidade, a queda ocorre de forma lenta, com “gradualismo conservador”, prejudicando a economia no fim de ano.
 
“Os juros, vale ressaltar, continuam em patamares proibitivos. A taxa que agora é de 12,25% ainda inibe o consumo, trava o crédito e a geração de empregos. É uma queda insuficiente! Entendemos que, com esta pequena queda, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma drástica redução na taxa básica de juros”,
 
criticou a Força Sindical.
CNI 
 


Fonte: AGENCIA BRASIL.





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